terça-feira, 28 de setembro de 2010

Uma vontade de chegar perto, de só chegar perto, te olhar sem dizer nada, talvez recitar livros, quem sabe só olhar estrelas… dizer que te considero. E muito.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

ele sorriu doce, eu sorri com jeito de saudade...
- você vai mesmo?
- vou, claro que vou, vou o que?
- voltar, vai?
- lógico que vou.
sorriu doce novamente, um sorriso envolvente e dele!
- tchau.
- tchau.
...
- vem cá, me da um abraço!

é, ele não ia mais voltar...

“Fazem meses que não te vejo, que não falo com você;
não sei se você está bem, se está estudando, se está gostando de outro alguém ou se às vezes ainda sonha comigo. Nada mais sei sobre você, além do que sobrou. Recentemente vi umas fotos suas, o corte de cabelo ainda era o mesmo, o físico, o estilo de roupas. Mas tinha algo diferente, eu sei que tinha, porém, como eu poderia explicar? Era algo no seu olhar castanho escuro, como se faltasse algo por dentro de você. Era o formato dos traços do seu sorriso, como se tivesse perdido um pedaço de você.. Então lembrei, talvez o que faltava, era o pedaço de você que eu levei comigo, e não consegui te devolver.”
Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido curto, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte, e te abraçar até sentir o mundo girar apenas para nós.
É, eu gosto muito de ti.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Eu entro nesse barco, é só me pedir.Nem precisa de jeito certo, só dizer e eu vou.
Faz tempo que quero ingressar nessa viagem, mas pra isso preciso saber se você vai também. Porque sozinha, não vou.
Não tem como remar sozinha, eu ficaria girando em torno de mim mesma.Mas olha, eu só entro nesse barco se você prometer remar também!
Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes.Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade!
Mas você tem que remar também.
Eu desisto fácil, você sabe.
E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos,mas eu entro nesse barco, é só me pedir.
Perco o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia.
Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir.
Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto.
Eu te ensino a nadar, juro!
Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa,que vale a pena.
Que por você vale a pena.Que por nós vale a pena.
Remar.
Re-amar.
Amar.
eu sinto tanta saudade, não é falta sabe, é saudade, lembrança...
hoje quando olhei a chuva me lembrei de você,
de como era doce te esperar em quanto a chuva caia, e rezar pra que ela não te impedisse de me ver..
a uns dias atras mexi em um frasco de perfume quase vazio, vazio...só de perfume mesmo
porque do seu sorriso, do seu abraço, ele tá cheio;
foi mágico, me surgiu um sorriso tão leve no rosto, um sorriso tão seu.
não sei explicar, mais a tempos que qualquer moleton verde e sexta feira anoite me lembram você,
mesmo sabendo que o moleton não é o seu e a sexta feira não é uma daquelas...lembro
e a.guardo!

sábado, 18 de setembro de 2010

O dia inteiro desejando que ele apareça para me dar vida, e que ele desapareça para me dar ar...
Mas tomo copos de leite, durmo bastante, e repito sempre que, seja o que for, vou sair desta pelo menos mais sadiozinho.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Minha sensação depois de cada beijo que nós damos é a de que milhões desses aindao virão, e mesmo parecendo impossivel um ser melhor que outro, vc sempre me surpreende com um doce diferente na boca, que parece fazer uma ligação direta pro meu coração.
"Era a sobrinha de D. Maria já muito desenvolvida, porém que, tendo perdido as graças de menina, ainda não tinha adquirido a beleza de moça: era alta, magra, pálida: andava com o queixo enterrado no peito, trazia as pálpebras sempre baixas, e olhava a furto; tinha os braços finos e compridos; o cabelo, cortado, dava-lhe apenas até o pescoço, e como andava mal penteada e trazia a cabeça sempre baixa, uma grande porção lhe caía sobre a testa e olhos, como uma viseira. Trajava nesse dia um vestido de chita roxa muito comprido, quase sem roda, e de cintura muito curta; tinha ao pescoço um lenço encarnado de Alcobaça.

Por mais que o compadre a questionasse, apenas murmurou algumas frases ininteligíveis com voz rouca e sumida. Mal a deixaram livre, desapareceu sem olhar para ninguém. Vendo-a ir-se, Leonardo tornou a rir-se interiormente.

Quando se retiraram, riu-se ele pelo caminho à sua vontade. O padrinho indagou a causa da sua hilaridade; respondeu-lhe que não se podia lembrar da menina sem rir-se.

— Então lembras-te dela muito a miúdo, porque muito a miúdo te ris.

Leonardo viu que esta observação era verdadeira.

Durante alguns dias umas poucas de vezes falou na sobrinha da D. Maria; e apenas o padrinho lhe anunciou que teriam de fazer a visita do costume, sem saber por que, pulou de contente, e, ao contrário dos outros dias, foi o primeiro a vestir-se e dar-se por pronto."